Na
noite de ontem, 28, a escola Dr. Adonias Lacerda foi palco de uma importante
palestra para o lançamento da “Campanha de Combate a Violência e a Exploração
Sexual Contra Crianças e Adolescente em Paraibano”, tendo como uma das suas
principais mensagens a frase: “18 de maio faça bonito, sensibilizar as famílias
bem como a sociedade a abraçar esta tão importante e nobre causa”. Entre
docentes, discentes, conselheiras tutelares, e os palestrantes Carlos Eduardo -
Juiz de Direito e a Sec. de Ass. Social Edivânia Coelho, foram mais de
trezentos participantes.
Foi
conceituada a violência sexual como sendo toda ação que envolve ou não o
contato físico. Pode ocorrer a estimulação sexual sob a forma de práticas
eróticas e sexuais (violência física, ameaças, indução, exibicionismo, produção
de fotos, abuso e/ou exploração sexual).
Esclareceram
sobre a exploração sexual que é a utilização sexual de crianças e adolescentes
com fins comerciais e de lucro. Acontece quando meninas e meninos são induzidos
a manter relações sexuais com adultos ou adolescentes mais velhos, quando são
usadas para a produção de material pornográfico ou levadas para outras cidades,
estados ou países com fins sexuais.
Carlos Eduardo - Juiz e Railany dos Anjos - aluna |
Quando
a palavra foi facultada pelo Juiz, a aluna Railany dos Anjos externou: “temos que despertar essa consciência, temos
que denunciar através dos meios que temos, que é o Juiz, o conselho e a
psicóloga; você pode chegar, pode falar, e dizer o que estar acontecendo, o que
esta sentindo”, emocionada expressou-se a jovem.
Um
dos palestrantes, Carlos Eduardo, Juiz de Direito da Comarca de Paraibano,
conduziu sua fala discorrendo sobre o tema, fazendo também várias indagações sobre
o uso de drogas, e entre outras considerações, perguntou: “quem é o responsável pela segurança? É o delegado? É a Policia Militar?
É a prefeita? É o juiz? Quem...? A resposta é: todos nós somos responsáveis
pela segurança, principalmente a sociedade que deve denunciar”. Frisou ainda
sobre a contribuição que os familiares podem dar, dizendo: “os índices de falta de educação e respeito se dar principalmente por
falta de orientação em casa, pois a educação começa em casa e na escola tem o
seu complemento para a vida social e profissional”, complementou o
Meritíssimo.
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