terça-feira, 29 de abril de 2014

PALESTRA SOBRE VIOLÊNCIA E EXPLOTAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Na noite de ontem, 28, a escola Dr. Adonias Lacerda foi palco de uma importante palestra para o lançamento da “Campanha de Combate a Violência e a Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescente em Paraibano”, tendo como uma das suas principais mensagens a frase: “18 de maio faça bonito, sensibilizar as famílias bem como a sociedade a abraçar esta tão importante e nobre causa”. Entre docentes, discentes, conselheiras tutelares, e os palestrantes Carlos Eduardo - Juiz de Direito e a Sec. de Ass. Social Edivânia Coelho, foram mais de trezentos participantes.

Foi conceituada a violência sexual como sendo toda ação que envolve ou não o contato físico. Pode ocorrer a estimulação sexual sob a forma de práticas eróticas e sexuais (violência física, ameaças, indução, exibicionismo, produção de fotos, abuso e/ou exploração sexual).

Esclareceram sobre a exploração sexual que é a utilização sexual de crianças e adolescentes com fins comerciais e de lucro. Acontece quando meninas e meninos são induzidos a manter relações sexuais com adultos ou adolescentes mais velhos, quando são usadas para a produção de material pornográfico ou levadas para outras cidades, estados ou países com fins sexuais.

 Carlos Eduardo - Juiz e Railany dos Anjos - aluna
Quando a palavra foi facultada pelo Juiz, a aluna Railany dos Anjos externou: “temos que despertar essa consciência, temos que denunciar através dos meios que temos, que é o Juiz, o conselho e a psicóloga; você pode chegar, pode falar, e dizer o que estar acontecendo, o que esta sentindo”, emocionada expressou-se a jovem. 

Um dos palestrantes, Carlos Eduardo, Juiz de Direito da Comarca de Paraibano, conduziu sua fala discorrendo sobre o tema, fazendo também várias indagações sobre o uso de drogas, e entre outras considerações, perguntou: “quem é o responsável pela segurança? É o delegado? É a Policia Militar? É a prefeita? É o juiz? Quem...? A resposta é: todos nós somos responsáveis pela segurança, principalmente a sociedade que deve denunciar”. Frisou ainda sobre a contribuição que os familiares podem dar, dizendo: “os índices de falta de educação e respeito se dar principalmente por falta de orientação em casa, pois a educação começa em casa e na escola tem o seu complemento para a vida social e profissional”, complementou o Meritíssimo.


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