A
quem iremos, Senhor?
Caríssimos irmãos e irmãs!
A palavra do Senhor não é
dura, é exigente. Pede de nós coerência e respostas novas. Porém, pela falta de
abertura consideravam-na Palavra dura. Por isso, perguntavam: “quem consegue
escutá-la?” Ora, para escutar a palavra de Deus é preciso, sobretudo, abrir o
coração e saber que é de lá que vem o que mais necessitamos, pois é pelo
coração que nos transformamos.
Muitos discípulos estavam
murmurando, razão para Jesus lhes perguntar: “isto vos escandaliza?”
Escandalizavam-se a respeito do que ele dizia de si próprio como filho do
homem, como Salvador do mundo. Mas o Senhor continua firme em suas
interpelações dizendo: “E quando virdes o Filho do Homem subindo para onde
estava antes?” Tudo isso para lembrar-lhes que o Espírito é vida, a carne de
nada adianta.
É preciso, portanto,
acolhermos a palavra para sermos transformados. Essa é a grande experiência que
nos desafia. A palavra é para ser proclamada, ouvida e ser interpelação para
todos nós, no fundo do coração. É assim que brotamos para a fé, do contrário,
seremos incrédulos. E sobre isto o Senhor denuncia: “entre vós há alguns que
não crêem”. Portanto, os seus corações estavam fechados.
O Senhor reforça a
necessidade a abertura de coração a Deus, pois como ele fala, “ninguém pode vir
a mim a não ser que lhe seja concedido pelo Pai” Muitos voltaram atrás e o
abandonaram. O Senhor da liberdade interpela os discípulos se também eles
querem ir embora. A resposta de Pedro deve ser a nossa resposta: “A quem
iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e
reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário