O
exercício do nosso pastoreio
Caríssimos irmãos e irmãs!
Quando Jesus diz “eu sou o
Bom Pastor”, quer ele fazer entrar em nossos corações seu gesto concreto de
redenção. O bom pastor oferece a vida por suas ovelhas. Portanto, o nosso
pastoreio é marcado pela força da oferta e, principalmente pela qualidade amorosa
de que quanto fizermos, seja para o bem de todos. Do contrário, estaremos na
condição de mercenários. O mercenário que não é pastor, por não ser dono das
ovelhas ver o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge e deixa que os lobos as
ataquem. E elas são dispersadas.
O mercenário não é exemplo,
faz por interesse, não se importando com as ovelhas. Por isso, o Senhor
proclama: “eu sou o Bom Pastor” O bom pastor conhece as ovelhas e por elas é
conhecido, na mesma proporção do amor e do conhecimento e intimidade dele com o
Pai que o conhece e que ele conhece o Pai. Por isso ele oferta a sua vida pelas
ovelhas. Na verdade, a grandeza de tal gesto mostra-nos que a qualidade da
nossa oferta depende da nossa experiência de amor.
A nossa experiência de amor
só é verdadeira e abre-nos para a generosidade quando estamos fundados na
experiência de intimidade com Cristo, Bom Pastor e por Ele, Nele e com Ele,
numa profunda intimidade com o Pai. Essa é a razão pela qual tem preocupação por
aquelas que estão fora, que Ele deve conduzir e que precisam escutar a sua voz,
para que sejamos um só rebanho e um só pastor.
O Pai ama o Filho porque
este na obediência amorosa oferece a sua vida para o bem de todos. E não se
poupa, para depois receber. Porque ele mesmo diz: “ninguém tira a minha vida,
eu a dou por mim mesmo. Tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la
novamente”. Somos chamados, portanto, ao pastoreio qualificado por nossa
capacidade de amar e fazer de nossa Igreja um celeiro de vocações. Nós todos,
servidores nela.
Compreendamos o exercício do
nosso pastoreio, procurando alcançar as verdes pastagens, onde nos alegraremos
na companhia dos cidadãos do céu.
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