Caríssimos irmãos e irmãs!
Do outro lado do lago da
Galiléia, tomado por um sentimento de compaixão pela multidão precisada, o
Senhor desafia os seus discípulos, como desafia a cada um de nós, com a
pergunta a Filipe: “onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” Disse
isto para pô-lo à prova, enquanto Filipe mostra exatamente o nosso limite
humano quando diz, “nem duzentas moedas de prata bastariam para prover um
pedaço de pão a cada um”.
Contracena André, que diz:
está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto
para tanta gente?! Jesus é o Senhor da nossa vida. É nele que reside a nossa
força e a nossa condição de realizarmos aquilo que pela nossa lógica e pela
nossa condição jamais poderemos. Jesus ordena-os a fazerem sentar a multidão,
enquanto ele toma o pão, dar graças e distribui. E todos recebem tanto quanto
queriam e precisavam. O mesmo fez com os peixes.
A conclusão desta ação
transformadora é linda, porque o amor é abundante. No final, recolheram eles
doze cestos. Tudo isso para mostrar: só na lógica de Deus haverá abundância –
porque só na lógica de Deus haverá partilha. O amor causa admiração, porque
como diz a narrativa evangélica, eles admiraram-se com o sinal realizado por
Jesus e disseram: “este é verdadeiramente um profeta, aquele que devia vir ao
mundo”.
Partilhar e um ato de amor e consciência com o próximo em ações concretas
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