É
lícito ou não pagar o imposto a César?
Caríssimos irmãos e irmãs!
O coração humano corre sempre o risco de não ser sincero, de não ser
transparente e de dialogar para poder enrolar os outros, passar para trás,
levar vantagens. As autoridades mandaram fariseus e partidários de Herodes para
apanharem Jesus em alguma palavra e dizem como se fossem sinceros: “Mestre,
sabemos que tu és verdadeiro, e não dás preferência a ninguém”. De fato, eles
sabem que o Senhor é honesto e verdadeiro, no entanto, não praticam a conduta
do Mestre.
O discípulo do Senhor é
desafiado a ser sempre sincero e honesto em tudo. Eles acrescentam: “Com
efeito, tu não olhas para as aparências do homem, mas ensinas, com verdade, o
caminho de Deus”. E fazem-lhe a pergunta, não foram sinceros, “Dize-nos: É
lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não?” Jesus os conhece
por dentro. Nós não nos conhecemos adequadamente, mas Deus nos conhece até as
entranhas. Por isso, sabia o que eles estavam praticando a hipocrisia, não eram
verdadeiros.
Por isso, pergunta o Senhor:
“Por que me tentais? Trazei-me uma moeda para que eu a veja. Eles levaram a
moeda, e Jesus perguntou: “De quem é a figura e a inscrição que estão nessa
moeda?” Eles responderam: “De César”. Então Jesus disse: “Dai, pois, a
César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Ficaram admirados, talvez
não convertidos, mas no fundo, como diz santo Agostinho, o desejo de Deus é que
no coração humano esteja marcado seja sua imagem, imagem que fomos criados e
somos semelhança.
Este é o nosso desafio,
desapegar de qualquer imagem que não seja a imagem do Senhor, a única imagem
que dignifica-nos. Precisamos construir a nossa interioridade na sinceridade,
na verdade e na transparência, nunca hipócritas. Comecemos este mês de junho
com este propósito, sermos em tudo autênticos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário