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Senhor é Deus dos vivos, não dos mortos
Caríssimos irmãos e irmãs!
Narra Marcos um desafio importante para o caminho da nossa existência. Se
não compreendermos essa verdade de que o Senhor é dos vivos, não dos mortos,
estreitaremos o nosso modo de viver e viveremos uma dinâmica da mesquinhez. Os
saduceus não acreditavam existir a ressurreição, por isso disseram ao Mestre:
“Moisés
deu-nos esta prescrição: Se morrer o irmão de alguém, e deixar a esposa sem
filhos, o irmão desse homem deve casar-se com a viúva, a fim de garantir a
descendência de seu irmão”.
Eles recordam da lei do levirato, assim chamada no Antigo Testamento, o que
aconteceu com os sete irmãos. Todos se casaram com a mesma mulher, no entanto,
não deixaram nenhuma descendência, ela também morreu. A pergunta é esta: “Na
ressurreição, quando eles ressuscitarem, de quem será ela mulher? Porque os
sete se casaram com ela!” Essa é a compreensão que nos desafia profundamente,
porque somos peregrinos para uma vida que não passa, uma vida em Deus, que não
se repetirá.
A vida eterna não se repete
conforme as circunstâncias que vivemos, mas será uma vida em Deus. Por essa
razão diz o Senhor, “Acaso, vós não
estais enganados, por não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de
Deus? Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres
não se casarão, pois serão como os anjos do céu”. Na ressurreição dos mortos,
como diz no livro de Moisés, na passagem da Sarça ardente, “Eu sou o Deus de Abraão,
o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de
vivos! Vós estais muito enganados”.
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