Se
pedirdes ao pai alguma coisa em meu nome,
ele vo-la dará
Caríssimos irmãs e irmãs!
O Senhor na sua misericordia e bondade chama-nos a participar do mais
profundo e fecundo da sua intimidade amorosa com o Pai. Por isso, adeverte-nos
a respeito do que somos, das nossas necessidades e das nossas carências. Pois,
é como ele diz: “se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la
concederá”. Para dizer: a força do nosso caminho vem desta intimidade
profundamente cultivada pela proclamação da Palavra e por sua escuta, no
compromisso com a caridade.
O Senhor garante-nos, na força do seu amor que, tudo quanto for pedido ao
Pai será por Ele concedido. Ele, portanto, observa, “até agora nada pedirdes em
meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa”. Não
devemos pedir por egoísmo, tampouco por mesquinhez. Temos que pedir pela força
da intimidade que oferece-nos clarevidência a respeito daquilo que devemos
pedir.
O Senhor, dessa forma, não nos fala em linguagem figurativa, mas claramente
a respeito do Pai. De tal modo que se constitua entre nós, como filhos e filhas
uma profunda intimidade com o coração do Pai, por Cristo, no Espírito Santo.
Este é o nosso sustento, que nos vem como sabedoria para nos fazer viver com
uma conduta à altura da nossa condição da dignidade maior, a de sermos filhos e
filhas de Deus.
Por isso, diz Ele, “naquele dia pedireis em meu nome. E não vos digo que
vou pedir ao Pai por vós, pois o próprio Pai vos ama”. É na medida em que nos
inserimos em Cristo, no seu seguimento é que nos tornamos íntimos do Pai,
podendo a Ele tudo pedir – porque Ele veio do Pai e novamente volta para o Pai,
nos introduzindo na intimidade do Pai pela ação do Espírito Santo, Mestre e
condutor da nossa espiritualidade.
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