Amai-vos
uns aos outros
Caríssimos irmãos e irmãs!
Quando Jesus diz “amai-vos uns aos outros assim como Eu vos amei” e
continua explicitando, “ninguém tem amor maior do que aquele que dar a sua vida
pelos amigos”, se dirige a nós dizendo, “vós sois meus amigos se fizerdes o que
vos mando”. Coloca os discípulos e a nós no horizonte de um novo projeto de
vida que deve ser alimentado pela consciência de que somos escolhidos por Deus
em razão de sua benevolência amorosa e compassiva para conosco.
E quando o Senhor diz, “não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que
vos escolhi e vos desgnei para irdes para que produzais frutos e o vosso fruto
permaneça”, diz-nos Ele em última análise que nos enraizou na graça, que
plantou em nós o seu amor e que a nossa vida, portanto, por estarmos Nele e Ele
em nós deve ser a expressão do amor de Deus. Sendo, desse modo, os frutos da
nossa existência: bondade, perdão, acolhida, generosidade, fraternidade,
justiça, amor e paz.
Notemos todos! Os frutos que devemos gestar a partir da graça da existência
não é qualquer fruto, são frutos como diz o Senhor, “que permanece”. Tudo que
fazemos como fruto do nosso labor cai por terra com a chegada da morte, no
entanto, aqueles realizados em função da vida eterna permanecem depois da
morte. Trabalhemos pelos frutos que permanecem, que irão surgir no dia da nossa
morte, quando todo o resto houverem desaparecidos. Ora, quando morrermos, serão
revelados os frutos segundo Deus!
Sem medo ou serevas abramos o coração para que sejamos merecedores da
herança eterna, visto que enquanto viventes, estamos todos trabalhando em vista
de multiplicar em nós os frutos que se eternizam!
Padre Iran Gomes Brito
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