Franquias como 007 e Star wars ganham novos filmes

Mesmo lançadas há mais de 20 anos, elas continuam fazendo sucesso com o público

O Imparcial

No auge da Guerra Fria, os livros do escritor Ian Fleming sobre um espião a serviço de Vossa Majestade faziam sucesso na Inglaterra. Um dos ícones da cultura britânica, James Bond, o agente 007 da organização supersecreta MI-6, atravessou décadas e sua popularidade até hoje é tão grande que o último filme, 007— Operação Skyfall, lançado há três anos, arrecadou US$ 1,1 bilhão e é o nono longa mais lucrativo da história. Em 2015, comemora-se os 53 anos da franquia de filmes com o lançamento do 24º título. Daniel Craig encarna o personagem pela quarta vez desde 2006 quando passou a ser o titular da vaga de Bond. Seus antecessores foram Pierce Brosnan, Roger Moore, Timothy Dalton, George Lanzenby e o pioneiro, o ator Sean Connery.

 

Connery fez cinco filmes da série entre 1962 e 1967 e transformou o personagem em um símbolo de elegância masculina, usando ternos bem cortados, bebendo drinks sofisticados ao lado de belas mulheres. Assim como 007, outras franquias de longa data receberâo atualizações ao longo de 2015 com o lançamento de novos filmes. É o caso da saga espacial Star wars e da aventura pré-histórica Jurassic Park. As três devem concentrar as atenções de cinéfilos do mundo inteiro.

Os nerds adoradores de Star wars têm muitos motivos para comemorar a virada do ano. A previsão é que a sétima continuação da série seja lançada nos cinemas em dezembro, quebrando um hiato de 10 anos desde o último filme, Star wars III — A vingança do Sith (2005). Pela primeira vez, a aventura criada por George Lucas, não será dirigida pelo veterano. A Lucasfilm foi vendida para os estúdios Disney em um acordo de 2012.

Foi quando o cineasta abriu mão dos direitos de criação da franquia que já faturou US$ 4,62 bilhões com seis filmes lançados entre 1977 e 2005. Ainda assim, o veterano chegou a considerar a possibilidade de dirigir o sétimo episódio da saga sobre guerreiros jedis como um diretor contratado. Depois de meditar, Lucas decidiu não assumir o projeto e deixou a direção para J.J. Abrams (Super 8 e Star Trek).