sábado, 29 de outubro de 2016

A cientista de 13 anos que descobriu como criar energia limpa por apenas R$ 16


Americana Maanasa Mendu venceu concurso ao desenvolver equipamento que permite gerar eletricidade de forma simples e econômica.


Fonte: G1 
 Maanasa Mendu se inspirou em problema vivenciado por sua família na Índia para criar dispositivo que venceu concurso (Foto: Discovery Education) 
Maanasa Mendu se inspirou em problema vivenciado por sua família na Índia para criar dispositivo que venceu concurso (Foto: Discovery Education)

A americana Maanasa Mendu, de 13 anos, ganhou um prêmio de US$ 25 mil dólares (R$ 80 mil) em um concurso de jovens talentos por ter inventado um equipamento que permite gerar energia renovável de forma acessível - ao custo aproximado de R$ 16.

A jovem contou à BBC como funciona sua criação:
"O dispositivo captura a energia que está constantemente disponível ao nosso redor para criar energia limpa", explicou Mendu ao programa Newsday.

O dispositivo se chama "Harvest" ("colheita", em inglês) e utiliza uma espécie de "folha solar", capaz de obter energia de precipitações, do vento e do sol, graças a pequenas células solares.
 
 Menina diz que pretendia "impactar o mundo" com sua criação (Foto: Discovery Education) 
Menina diz que pretendia "impactar o mundo" com sua criação (Foto: Discovery Education)

A princípio, sua ideia era focar unicamente na energia eólica, mas com a ajuda de sua mentora, a engenheira Margaux Mitera, a jovem descobriu que poderia aproveitar também outros tipos de energia natural.

A energia é gerada graças ao uso de um material piezoelétrico, que gera eletricidade a partir de uma força mecânica, acoplado ao aparelho.
O dispositivo da jovem no estágio inicial do trabalho (Foto: Discovery Education)
O dispositivo da jovem no estágio inicial do trabalho (Foto: Discovery Education)

O dispositivo é um pouco rudimentar, mas cumpre o objetivo de produzir energia limpa de forma econômica.

Essa técnica não é nova, mas o interesse nela vem crescendo nos últimos anos. Há esperanças de que essa seja uma forma de lidar com o problema do abastecimento energético a longo prazo.

Após vencer o concurso, a jovem espera desenvolver um protótipo mais complexo, que possa ser comercializado.
 
 Aparelho utiliza material piezoelétrico para gerar energia limpa (Foto: Discovery Education) 
Aparelho utiliza material piezoelétrico para gerar energia limpa (Foto: Discovery Education)
Um problema global

Mendu diz que teve a ideia de fazer o aparelho durante sua última viagem à Índia.
"Todos os anos, a minha família, que é indiana, tem que conviver com apagões recorrentes", conta.
"Para mim, isso significa não ter acesso temporariamente ao ar-condicionado ou à eletricidade. Mas, para mais de um quinto da população mundial, os apagões são uma realidade permanente", conta ela.

A menina afirma querer desenvolver um sistema de iluminação que possa solucionar esse problema.
"O que realmente me motivou foi criar um dispositivo que poderia impactar o mundo," afirma ela.

O concurso teve nove finalistas dispostos a usar a criatividade para propor soluções a problemas reais
Esse é justamente o espírito da competição, de acordo com Bill Goodwyn, diretor executivo da Discovery Education, a organização que promoveu o concurso.

"A cada ano, esse concurso nos relembra a ingenuidade inspiradora que obtemos ao colocar a nossa geração mais jovem para aplicar a ciência, o pensamento crítico e a criatividade com o objetivo de sugerir soluções para problemas do mundo real", afirmou Goodwyn.

Mendu competiu com outros nove finalistas, que se mostraram como jovens talentos podem mudar o mundo.

Entre os projetos participantes, eles apresentaram bactérias geradoras de energia, um sensor para ajudar pessoas com dificuldades físicas, um simulador de reanimação cardiopulmonar e um dispositivo para controlar a poluição.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Governo inaugura maior Instituto de Genética Forense do Brasil

 Fonte: ma.gov.br
Governador Flávio Dino na inauguração do Instituto de Genética Forense do Brasil. Foto: Gilson Teixeira/Secap

O trabalho investigativo da Polícia Civil maranhense passa a contar com uma ferramenta de extrema resolutividade na elucidação de casos criminais. O governador Flávio Dino inaugurou, na tarde desta terça-feira (25), o Instituto de Genética Forense (IGF), o maior em estrutura física do Brasil. O órgão vai integrar a Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) e tornar possível a análise de elementos do perfil genético – sangue, unha, fio de cabelo, saliva, suor e pele – para detectar autorias de crimes.
 
Antes, esse material era enviado a laboratórios de outros estados e levava semanas e até meses para conclusão das análises. Agora, o resultado sairá no prazo máximo de cinco dias, diminuindo em 60% o tempo de apuração e somando na rápida solução dos casos.
 
Durante a solenidade de inauguração, o governador Flávio Dino destacou que o IGN representa duas importantes conquistas: a economia de recursos e a velocidade nas investigações. “Significa mais qualidade na polícia técnica para viabilizar a apuração mais rápida da autoria de crimes contra a vida, sexuais, e cometidos normalmente com violência”, destacou.
 
De acordo com o governador, esses inquéritos ficavam muitas vezes por meses parados, esperando retorno dessa prova que vinha de outros estados e agora o cenário é o contrário. “Além de nós podermos em uma, duas semanas, elucidarmos esse exame genético aqui no estado, nós poderemos também prestar colaboração a outras polícias do país, o que significa também que nós estamos integrando melhor o nosso sistema de segurança ao de outros estados e mesmo em nível federal porque é importante haver um banco de dados em nível estadual, mas também nacional, coordenado pela Polícia Federal, para que haja uma elucidação mais rápida”, reiterou.
 
“É um instituto que está entre os melhores do Brasil e é fundamental para a investigação criminal, uma vez que vai individualizar dados de pessoas e agilizar os resultados, que antes só podiam ser feitos em outros estados”, pontuou o secretário de Estado da Segurança Pública (SSP), Jefferson Portela.
 
O secretário destacou, ainda, que o órgão é um aporte forte do Governo do Estado com todos os equipamentos tecnológicos que a perícia precisa. “Agora teremos o alcance da prova técnica que define a aplicação da lei penal com toda a segurança, contribuindo para a melhor avaliação de promotores e juízes. Certamente, um instrumento de grande significado para a Polícia Civil do Maranhão”, disse o titular da SSP-MA.
 
O Instituto de Genética Forense nada fica a dever a nenhum estado da Federação em tecnologia, estrutura e modernidade, enfatiza o delegado geral de Polícia Civil, Lawrence Melo. “O pleno funcionamento deste instituto mostra o compromisso do governador Flávio Dino com a modernização da polícia maranhense e com a rápida resposta à sociedade na solução de crimes hediondos. Com o instituto, o Maranhão passará de usuário deste serviço a fornecedor de tecnologia para regiões que não possuem ou que não têm acesso a esta ferramenta”, destacou o delegado geral.
 
 
Governador Flávio Dino na inauguração do Instituto de Genética Forense do Brasil. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Governador Flávio Dino na inauguração do Instituto de Genética Forense do Brasil. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Na avaliação do delegado-geral, a importância do órgão se dá por qualificar, agilizar e modernizar a investigação criminal. Ainda por elevar o nível da investigação da polícia do Maranhão ao de corporações de grandes estados que sempre estiveram na vanguarda dos recursos tecnológicos, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Por meio do laboratório, poderão ser analisados elementos como resíduos orgânicos, suor, sangue, pedaços de pele, unha, fios de cabelo e saliva. Antes, este material era enviado a laboratórios de outros estados, tornando mais demorada a conclusão de um exame.
 
“O instituto veio para tornar ainda mais qualificada e profissional e representa o avanço da capacidade de investigação da Polícia Civil”, enfatizou o superintendente de Polícia Técnico-Científica, perito Miguel Alves Neto. A diretora do IGF, perita Christiane Cutrim, pontuou que o órgão vai dinamizar os trabalhos de investigação conferindo mais agilidade e melhorando o nível de resolutividade de casos hediondos.
 
Os casos criminais que podem ser levados ao instituto são os que necessitem identificação de suspeitos. Na lista de crimes estão os crimes sexuais; de identificação de cadáveres (carbonizados, em decomposição, para identificar partes de órgãos e pessoas desaparecidas); identificação de autoria (relação de instrumentos lesivos – armas em geral – e vítimas); paternidade criminal resultante de estupro, incesto e aborto provocado; estudo de vínculo genético (anulações de registros civis de nascimento, rapto e sequestro de crianças, tráfico de menores); comparação de perfis genéticos para estabelecer autoria de crimes em serie e outros. “Onde não houver identificação física partiremos para o perfil genético dos restos mortais no instituto”, explica Lawrence Melo.
 
A equipe de profissionais é composta por peritos criminais especializados em Genética Forense e Biologia Molecular. E para potencializar essa formação, a equipe vai participar de treinamento com agentes da Polícia Técnica italiana que virá à capital especialmente para esse fim. “Estamos inaugurando este instituto com o que há de mais avanço no país em aparelhamento e seguindo parâmetros nacionais e internacionais”, disse o delegado geral Lawrence Melo, referindo à estrutura física e de materiais; meios de coleta, armazenamento e análise das amostras antes de transformá-las em perfil genético; e a formação específica do material humano.
 
Investigação especializada
 
Com a nova estrutura, trabalho investigativo do Maranhão se tornará mais ágil. Foto: Gilson Teixeira/SecapO Instituto de Genética Forense (IGF), vai permitir a inclusão da polícia maranhense no Cadastro Nacional de Banco de Dados Genéticos – Codis, cuja estrutura tecnológica é a mesma utilizada pelo Federal Bureau of Investigation (FBI), a polícia norteamericana. Este sistema armazena, de forma virtual, o perfil genético extraído do DNA. Garante mais segurança, pois é protegido contra invasão de hackers e mantém o material preservado. Esses dados podem ser acessados pelas polícias do país incluídas no sistema.
 
O Maranhão já possui 132 pessoas no banco de dados que serão incluídas no sistema nacional. Outros 1200 foram coletados e serão analisados para extração do material genético e inclusão no sistema nacional. Estas amostras estão guardadas fisicamente no Laboratório de Análise Forense (Inlaf) – onde são analisados os exames do Instituto Médico Legal (IML). Algumas destas armazenadas há meses no aguardo de vaga para serem enviadas aos laboratórios de outros estados. A média enviada era de 30 exames por mês. “Agora, essas análises serão feitas todas aqui no Estado e vão se transformar em amostras virtuais lançadas no sistema, sendo preservadas para sempre”, enfatiza Lawrence Melo.
 
O banco de dados será abastecido com as coletas de material genético realizado em detentos sentenciados, conforme prevê a Lei Federal 12.654/12. A norma determina a ‘coleta compulsória do material genético de condenados por crimes hediondos e de violência grave e dolosa contra a pessoa, além da identificação criminal quando for essencial à investigação’. Para a implantação do IGF foram investidos pouco mais de R$ 3 milhões em estrutura física, tornando o instituto um dos maiores do país; equipamentos modernos e de alta tecnologia; e pessoal altamente qualificado e especializado.
 
No Brasil, existem 20 laboratórios para análises genéticas com o sistema Codis, que passou a ser usado em 2011. Até então, apenas a Polícia Federal centralizava esse cruzamento. A criação do Instituto de Genética Forense (IGF) segue lei estadual nº 10.238, de 13 de maio de 2015, que trata da reorganização da Polícia Civil maranhense e institucionaliza o instituto de genética forense para atender à demanda da polícia técnico-científica para a investigação de crimes violentos letais intencionais e demais crimes hediondos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Justiça libera aplicação de multas por farol desligado em rodovia sinalizada

Ministério das Cidades notificou órgãos locais sobre novo entendimento.
Cobrança foi suspensa em setembro; infração média dá multa de R$ 85,13.
 
Placa de sinalização sobre necessidade de farol em rodovia do Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)Placa de sinalização sobre necessidade de farol em rodovia do Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)

Órgãos de trânsito de todo o país estão autorizados a retomar a aplicação de multas para motoristas que trafegarem por rodovias com o farol desligado, nas estradas em que houver sinalização clara sobre o assunto. Um ofício com o novo entendimento foi enviado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) aos órgãos locais nesta quarta-feira (19).
 
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Na prática, isso significa que as multas podem ser aplicadas sempre que não houver "ambiguidade" sobre a necessidade do farol – nas estradas em área rural e nos trechos urbanos que estiverem devidamente sinalizados, por exemplo. Alguns órgãos, como o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), já retomaram a fiscalização.

Em 2 de setembro, a Justiça suspendeu a cobrança sob o argumento de que, muitas vezes, os motoristas confundiam as rodovias com ruas e avenidas que compõem a malha urbana. A decisão não anulou as multas que já tinham sido aplicadas.

Em julho, a Secretaria de Transportes de São Paulo emitiu nota informando que as marginais Pinheiros e Tietê, por exemplo, não são rodovias. No Distrito Federal, é preciso acender farol durante o dia no Eixo Rodoviário (Eixão), uma das principais vias do centro de Brasília.

O Denatran não emitiu regras específicas sobre a sinalização que deverá ser aplicada. A princípio, as placas devem seguir o mesmo padrão que já é adotado para outros avisos em rodovias, como a delimitação dos trechos sob concessão (onde é cobrado pedágio).

EPVL (DF-087), rodovia que passa por Vicente Pires (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)
EPVL (DF-087), rodovia que passa por Vicente Pires (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)

Na Justiça
A decisão judicial que restaurou a multa foi emitida no último dia 7, quando o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) negou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU). Ao avaliar o caso, o desembargador Carlos Moreira Alves concordou com a suspensão da multa onde houver dúvida, mas abriu espaço para a cobrança nos demais trechos.

"A decisão agravada não impede a aplicação de sanções [...] nas rodovias que possuam
sinalização que as identifique como tais, [...] mas tão só naquelas em que, por se entremearem com os perímetros urbanos das cidades que atravessam, a sinalização deve ser tal que lhes permita saber, sem possibilidade de dúvida razoável, que se encontram em uma rodovia", dizia a decisão.

No dia 11, quatro dias após a decisão, o G1 questionou o governo federal sobre a possível retomada das multas. Em nota, a AGU informou que só foi notificada oficialmente da decisão na última segunda (17), quando começou a elaborar o novo parecer técnico.

Veículos trafegam com farol baixo desligado durante o dia em via do Distrito Federal (Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília)
Veículos trafegam com farol baixo desligado durante o dia em via do Distrito Federal (Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília)
 
Por isso, os órgãos regionais só foram notificados nesta quarta. Também em nota, o DER-DF informou ao G1 que tomou conhecimento da decisão com antecedência e, por isso, passou a aplicar o novo entendimento "por conta própria". O Denatran diz que a conduta do departamento foi adequada.

O recurso da AGU ainda será levado a plenário no TRF, que pode manter a aplicação "seletiva" das multas, vetar qualquer tipo de notificação ou liberar a fiscalização em todos os trechos. Não há data prevista para essa nova análise, que também poderá ser alvo de recurso.

Lei polêmica
A lei federal entrou em vigor em 8 de julho e determina que o farol seja usado em todas as rodovias, mesmo durante o dia. O descumprimento é considerado infração média, com 4 pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 85,13. Em novembro, o valor deve subir para R$ 130,16.

No primeiro mês de validade da regra, entre 8 de julho e 8 de agosto, a Polícia Rodoviária Federal registrou 124.180 infrações nas rodovias federais. Nas estradas estaduais de São Paulo, outras 17.165 multas foram aplicadas. No Distrito Federal, as multas superaram em 35% o número de autuações por estacionamento irregular.








Regra em debate
O farol baixo é o que as pessoas chamam de farol, até então exigido para todos os veículos somente durante a noite e dentro de túneis. O uso das luzes já era obrigatório para as motos durante o dia e a noite, em todos os lugares.

A ação foi proposta pela Associação Nacional de Proteção Mútua aos Proprietários de Veículos Automotores (Adpvat). No pedido, a associação afirma que a regra nova teria sido instituída com a "finalidade precípua de arrecadação", o que representaria desvio de finalidade. A ação também se baseia no artigo 90 do Código Brasileiro de Trânsito, que diz que "as sanções previstas no código não serão aplicadas nas localidades deficientes de sinalização".

"Em cidades como Brasília, exemplificativamente, as ruas, avenidas, vias, estradas, rodovias, etc. penetram o perímetro urbano e se entrelaçam. Absolutamente impossível, mesmo para os que bem conhecem a Capital da República, identificar quando começa uma via e termina uma rodovia estadual, de modo a se ter certeza quando exigível o farol acesso e quando dispensável. Para se evitar infringir a lei, não há outra forma senão os faróis ligados em todos os momentos", diz trecho da ação.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

PROJETOS SÃO APROVADOS NA REUNIÃO DE VEREADORES DA ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA (17)

 

Na Sessão Ordinária na noite desta segunda-feira (17) vereadores de Paraibano aprovaram na Câmara João Batista Dias Carneiro três Projetos de Lei, sendo um de autoria do vereador Murilo Ribeiro e os outros dois procedentes do Poder Executivo Municipal.

Compareceram ao encontro os vereadores Ana Célia,  Murilo Ribeiro, Francisco Everton, Socorro do Chuta, Lucimar Sá, Valmir Pereira, Dênia Sá e Elisangela Teixeira, onde também os eleitos a vereadores para o próximo quatriênio João Marcelo, Ricardo Campos e Denis Nascimento, professores, entre outros profissionais também marcaram presença e prestigiaram o trabalho dos atuais parlamentares.

Os projetos de lei foram lidos e comentados no início do expediente, os quais são eles: 

Projeto de Lei nº 03/2016 do vereador Murilo ribeiro que trata da nominação do novo matadouro público municipal da BR 135 para José Brito Lira;

Projeto de Lei do Poder Executivo nº 3001.1310-0001/2016 que trata da nominação à quadra de esportes na Escola Padre Dante com o nome de Pedro Alves Benigno e nominação do CRAS da Subestação com o nome de Antônia Gomes da Silva;

Projeto de Lei do Poder Executivo nº 05/2016 que estabelece as diretrizes orçamentárias do Município de Paraibano/MA para o ano de 2017;

Tribuna
Na reunião dirigida por Ana Célia-presidente da câmara fizeram uso do espaço na tribuna os vereadores Murilo Ribeiro, Lucimar Sá, Elisangela Teixeira, Socorro do Chuta, Dênia Sá e Ana Célia, que com seus discursos saudaram os presentes e comentaram sobre os projetos em pauta.  
 





 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Inscrições para cursos à distância de Graduação e Especialização da UEMA vão até o dia 28


Fonte: uema.br

A Uema é pioneira em ofertar a educação a distância no Maranhão. Já são 16 anos levando o acesso democrático ao ensino a todos os cantos desse Estado, rompendo os limites das ações educacionais presenciais. Onde você estiver a Uema vai até você, com 4 cursos de graduação e 6 de especialização. Seja o profissional que o mercado procura.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Governo entrega 30 novas viaturas ao Sistema Penitenciário do Maranhão


Governador Flávio Dino entrega 30 novas viaturas à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Governador Flávio Dino entrega 30 novas viaturas à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. Foto: Gilson Teixeira/Secap


Depois de investir de forma efetiva, e alcançar resultados históricos nas áreas de segurança e ressocialização, no Sistema Penitenciário do Maranhão, o Governo do Estado, deu, na tarde desta quinta-feira (13), mais um importante passo na evolução da política carcerária maranhense. O governador Flávio Dino entregou 30 novas viaturas à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
A nova frota, composta por veículos Ford Eco Sport, modelo 2016, de cor branca; e adaptados com carceragem, e acessórios típicos, tais como: giroflex, sirene, e plotagem operacional; beneficiará todas as 23 unidades prisionais do interior. As novas viaturas também atenderão às atividades do Núcleo de Escolta e Custódia (NEC).
“A entrega dessas viaturas significa um investimento importante na logística do Sistema Penitenciário do Estado, sobretudo nesse momento de grande escassez econômica que nosso País atravessa. Sabemos que o Sistema Penitenciário é um enorme desafio, recebemos o sistema com inúmeras carências, desde carências infraestruturais, de vagas, de recursos humanos, até carências de ordem institucional de normativas, atos e protocolos que garantissem o pleno funcionamento do sistema. E estamos aqui com esse ato sublinhando o trabalho que temos feito para reverter todo esse cenário”, disse o governador Flávio Dino.
 
 
Governador Flávio Dino entrega 30 novas viaturas à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Durante o ato, o governador Flávio Dino também ressaltou que todo o trabalho executado pelo Sistema de Segurança Pública do Estado ampliou em cerca de 20% a população carcerária do Maranhão.
“Continuaremos a executar todas as medidas atinentes não somente ao Sistema Prisional, mas também na manutenção da ordem e na difusão da cultura de paz fora das unidades prisionais. A entrega destes equipamentos, aliada à tantas outras medidas que estão sendo executadas, tais como a ampliação de vagas no Sistema Penitenciário; a aplicação de medidas disciplinares e de aplicação da Lei; e a humanização da execução penal e a ampla difusão da cultura de paz serão continuadas para sejam ampliados os avanços que já conquistamos, assim tem sido e assim vai ser até o final do nosso governo”, completou ele.
 
Solenidade
 
Governador Flávio Dino entrega 30 novas viaturas à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Governador Flávio Dino entrega
30 novas viaturas à Secretaria de
Estado da Administração Penitenciária.
Foto: Gilson Teixeira/Secap
A entrega das chaves das novas viaturas da Seap foi feita de forma simbólica ao titular da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Murilo Andrade de Oliveira. O evento se deu, por volta das 16h30, na Praça Maria Aragão, Centro de São Luís-MA, e contou com a presença de servidores penitenciários, representantes da gestão estadual, e da própria sociedade.
O investimento do Governo do Estado na questão prisional tem sido reconhecida desde os primeiros meses de gestão, quando os quantitativos de fugas e mortes no Complexo Penitenciário de São Luís foram reduzidos em 75% e 100%, respectivamente. A entrega das novas viaturas, portanto, vai potencializar o trabalho dos mais de 3.500 agentes de segurança prisional, formados e capacitados, nos últimos meses.
“Essas 30 viaturas operacionais beneficiarão 23 municípios do interior do estado que careciam muito. Ao longo destes 21 meses, com todo o esforço e o investimento que temos feito no Sistema Prisional do Maranhão, temos a convicção de que, o nosso sistema será uma referência nacional”, disse o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Murilo de Andrade Oliveira.
 
Governador Flávio Dino entrega 30 novas viaturas à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Governador Flávio Dino entrega
30 novas viaturas à Secretaria de
 Estado da Administração Penitenciária.
Foto: Gilson Teixeira/Secap
Avanços
Além da segurança, o Governo do Maranhão conseguiu outros resultados inéditos na gestão prisional, nos últimos 21 meses. Nesse período foram realizados mais de 45 mil atendimentos em saúde nos presídios; e criadas mais 50 oficinas de trabalhos, nas quais mais 1.500 internos desempenham algum tipo de atividade profissional, como determina a Lei de Execuções Penais (LEP).
Além das padarias, das fábricas de chinelos, almofadas, vassouras, malharias, hortas, salão de beleza, e das oficinas de pintura, bijuterias, mosaico, crochê, bordado, manicure e pedicure, artesanato, e de raiar de rodas, o Governo já colhe os frutos da fábrica de blocos de concreto e meio-fio. Com o material produzido nela, os internos trabalham na revitalização de todo o complexo prisional.
Também nesse tempo, a gestão estadual, por meio da Seap, tirou a educação prisional da ‘estaca zero’, e hoje tem mais de 800 detentos matriculados em salas de aula, número este que representa mais de 11% da população carcerária maranhense. O incentivo aos estudos fez com que, em 2015, o Governo registrasse um aumento de 30% de inscrições de internos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
 
Governador Flávio Dino entrega 30 novas viaturas à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Governador Flávio Dino entrega 30 novas viaturas à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. Foto: Gilson Teixeira/Secap