Paralisação terá início nesta segunda (01/02); categoria alega que
situação atual está pior que a vista em 2018, quando setor votou em peso em
Bolsonaro
Foto: Reprodução |
Jornal
GGN – Os caminhoneiros pretendem fazer uma nova paralisação por
tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (01/02). Entre as pautas,
estão melhores condições de trabalho, direito à aposentadoria especial e os
protestos contra o aumento do preço do combustível e o marco regulatório do
transporte marítimo (BR do Mar).
A decisão do segmento em cruzar os braços foi tomada em 15 de
dezembro de 2019, durante assembleia do Conselho Nacional do Transporte
Rodoviário de Cargas (CNTRC). Embora a entidade reúna 40 mil caminhoneiros em
São Paulo e conte com afiliados em outros estados, ainda não se sabe ao certo o
tamanho da mobilização.
Segundo o site Congresso em Foco, a categoria
realizou paralisação semelhante durante dez dias em 2018, durante o governo de
Michel Temer, o que chegou a comprometer o abastecimento do país. Nas eleições
realizadas naquele ano, a categoria votou em peso no atual presidente, Jair
Bolsonaro.
O presidente do CNTRC, Plínio Dias, diz que a situação atual é “pior” do que a que gerou a mobilização em 2018. “As nossas pautas, que a gente trabalhou em 2018, a gente ganhou e não levou. O que funciona é só o eixo erguido do pedágio, pra não pagar. Todas as reivindicações de 2018 não vingaram, só uma, que é a do eixo erguido”, explicou, estimando que até 80% dos caminhoneiros integrem à mobilização, cuja duração depende diretamente de um acordo com os políticos.
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