quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Procura por vacina contra febre amarela quadruplica em Porto Alegre


Em janeiro de 2017 foram aplicadas 3.685 doses, em 2016 foram 899.

Prefeitura diz que pedido de reposição do estoque aumentou 50%.

Fonte: G1 RS 
Vacinação contra a febre amarela (Foto: Reprodução/RBS TV)Vacinação contra a febre amarela (Foto: Reprodução/RBS TV)

O número de vacinas contra a febre amarela aplicadas na rede pública em Porto Alegre quadruplicou no mês de janeiro, em comparação com o mesmo período de 2016, conforme divulgou a prefeitura da capital gaúcha.

Na rede municipal, foram aplicadas 3.685 doses neste primeiro mês de 2017, enquanto que em todo o mês de janeiro de 2016, o número de doses aplicadas foi de 899.

A prefeitura afirma que apesar da alta procura, a reposição das doses está sendo mantida, sendo que mais de 100 salas estão abertas para o trabalho de imunização. A população é orientada a apresentar a caderneta de vacinação, para o controle da imunização.

Conforme a coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde foram solicitadas 50% doses a mais para o mês de fevereiro para o governo estadual, mas o atendimento dependerá do que for repassado pelo governo federal. Entretanto, conforme a administração municipal, ainda não foram identificados problemas no abastecimento no país.

No dia 11 de janeiro foi emitido um alerta epidemiológico das autoridades sanitárias acerca da febre amarela, que recomenda a atualização da vacinação da população, imunização de pessoas que pretendam viajar para áreas onde o vírus tem circulado, entretanto, a aplicação deve ocorrer 10 dias antes do deslocamento.
 
Um dos bugios está em tratamento e outro morreu ao chegar no zoo (Foto: Reprodução/RBS TV)
Bugio em tratamento após ataques
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Ataques a bugios
 
Por conta da possível ligação de ataques a macacos por medo da proliferação da febre amarela, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul divulgou um comunicado no qual esclarece para a população que o animal não é responsável pela transmissão da doença. Na verdade, eles ajudam na detecção da circulação do vírus.

Por conta disso são chamados de sentinelas, uma vez que a mortalidade destes animais pode indicar a presença do vírus em determinada região, o que permite a vacinação da população antes da proliferação em seres humanos.

A febre amarela é uma doença transmitida pelo mosquito Haemagogus leucocelaenus no Rio Grande do Sul, uma espécie comum em ambientes silvestres.

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