sábado, 26 de novembro de 2016

APÓS RELEVANTES SERVIÇOS NA ÁREA DA SAÚDE MÉDICOS CUBANOS DESPEDEM-SE DE PARAIBANO/MA


Yoraisis, Aparecida Furtado, Vanessa Furtado, Yoel e Bira Filho/Foto: Bira da Rádio

 
Com o objetivo de contribuir no setor da saúde do Município de Paraibano chegaram no início de novembro de 2013 a Médica Yoraisis Corrales Oliva e o  Médico Yoel Reinado Otero Branco, os quais foram recepcionados oficialmente no dia 3 na Câmara de Vereadores pela Prefeita Aparecida Furtado  juntamente com a Vereadora Lucimar Sá (Secretária de Saúde na ocasião), com os médicos Dr. Severino Carneiro, Dr. Francisco Furtado, Dr. Jetro Raposo, Drª Francilélia Neves, demais funcionários da saúde entre outros.
A Médica  Yoraisis Corrales Oliva, 39 anos, natural de Yaguajay-Sancti Spiritus em Cuba, casada, mãe de um filho de 12 anos, atuou pelo Programa Mais Médicos do Governo Federal no PSF do Bairro Vila Aparecida desde a sua chegada, prestando relevantes trabalhos junto a esta comunidade. 
O Médico Yoel Reinado Otero Branco, 46 anos, de Artemisa/Artemisa em Cuba, casado, pai de duas filhas (14 e 18 anos), também pelo Programa Mais Médicos do Governo Federal, desde o início do seu trabalho em Paraibano prestou seus notórios e importantes serviços no PSF do Bairro Subestação.
A Drª Yoraisis(Isis) revelou que criou muitos vínculos e fez grandes amizades, e falou: “nunca imaginei que esse momento ia chegar tão rápido, se passaram três anos, o contrato venceu. Esse momento é de sentimentos encontrados, felicidade e alegria porque estamos voltando para nossas famílias, nossos filhos, amizades, esposo, mulher, mas, ao mesmo tempo muita saudade e tristeza porque estamos deixando uma família aqui no Brasil, especificamente em Paraibano. Não poderíamos sair sem agradecer a Prefeita Aparecida, que sem ela nada disso teria acontecido, ela que aceitou o programa no Município juntamente com a Lucimar-sec. de saúde... Só quero dizer nesse momento muito obrigado por tudo Paraibano, Brasil, equipe da saúde que se converteram minhas amigas e amigos; também um agradecimento aos nossos colegas médicos brasileiros que em todos os momentos nos apoiaram, muito obrigado povo de Paraibano... não estou dizendo um adeus, mas sim um até logo, porque a vida dá muitas voltas e não sei se será aqui ou lá em Cuba, porém, nós voltaremos a nos encontrar... Como falamos em espanhol, muchas gracias”.
O médico Yoel(Joel) comentou da acolhida inicial e do dia a dia, dos bons relacionamentos profissionais e com amigos com os quais ele esteve em diversos momentos comemorativos, inclusive a vaquejada; amizades como a de Dr. Francisco e família, Everton e Alzira, dentre tantas outras com quem conviveu e, finalizou dizendo: “quero registrar meu agradecimento a Srª Aparecida Furtado-prefeita de Paraibano, por nos trazer para cá e confiar na gente, a Lucimar, antiga secretária de saúde, que foi uma pessoa maravilhosa e parceira da gente. Gostaria de agradecer todo o povo de Paraibano, em especial as nossas equipes de saúde, as nossas amizades diretas, enfim falar obrigado por nos permitir entra em seu país, em sua cidade, na sua cada e no seu coração”.
Os médicos cubanos (paraibanenses),  Yoraisis(Isis) e Yoel(Joel) no início desta semana estiveram com Aparecida Furtado que os recebeu em seu gabinete, agradecendo-os imensamente pela grande colaboração com a saúde de Paraibano.
O casal de médicos estarão voltando à Cuba na próxima segunda-feira, 28, dia em que Yoel(Joel) aniversaria. Dependendo de como transcorrerão as  politicas  do Programa Mais Médicos os médicos cubanos poderão futuramente renovar com o Governo Federal e voltar ao Brasil.



Yoel, Aparecida Furtado e Yoraisis com Maria Helena-chefe de gabinete/Foto: Bira da Rádio


terça-feira, 22 de novembro de 2016

Professora terá de pagar R$ 10 mil após chamar aluno de 'negro burro'

 
Governo do Estado de São Paulo foi condenado no mesmo processo.

Caso aconteceu no ano de 2008 em escola pública de Guarujá (SP).

Escola Estadual Professora Raquel de Castro Ferreira em Guarujá (Foto: Reprodução/Google Street View)
Escola Estadual Prof Raquel de Castro Ferreira
em Guarujá (Foto: Reprodução/Google Street View)
Uma professora e o Governo do Estado de São Paulo foram condenados pela Justiça a pagar indenização, de R$ 10 mil cada, para um aluno de uma escola pública em Guarujá, no litoral paulista, e à mãe dele, por conta de injúrias raciais.

Em 2008, a professora da Escola Estadual Professora Raquel de Castro Ferreira disse aos estudantes, durante uma aula, que 'pessoas negras são burras e não conseguem aprender'. O comentário considerado ofensivo foi gravado pelo celular de um dos alunos.

Apesar do Estado ter entrado com recurso argumentando que o caso não passou de um "mero aborrecimento", o desembargador Rebouças de Carvalho não acatou o pedido. Na última quinta-feira (17), ele confirmou a condenação tanto da professora, quanto do governo.

“Os fatos ocorreram no interior de uma escola pública e motivado por comentário infeliz e impróprio, ainda que episódico, e vindo de uma professora, ganha ainda contornos mais graves, isso porque a escola é o local da convivência, do incentivo à liberdade da tolerância e do respeito e, ainda, da promoção da dignidade humana. Referido tipo de comportamento de quem tem o dever de ensinar não pode ser admitido, devendo ser coibido”, ponderou.

A decisão da 9ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a sentença que já havia sido assinada pelo juiz Marcelo Machado da Silva, da 4ª Vara Cível de Guarujá. Entre as provas colhidas durante o processo, está a gravação contida em um celular demonstrando que a professora se referiu "às pessoas de pele negra como sendo pessoas 'burras' e que não conseguem aprender".

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

COMEÇOU O TRABALHO DE PERFURAÇÃO DE MAIS QUATRO POÇOS ARTESIANOS EM PARAIBANO/MA


 
A Prefeitura Municipal de Paraibano através da SAGRIMA - Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Maranhão, com o apoio do Governador Flávio Dino, conseguiu 4 (quatro) poços artesianos do Programa Água para Todos do Governo Federal.  Os poços de 150m de profundidade por indicação da Prefeita Aparecida Furtado serão perfurados nos povoados Saquinho, Muriçoca, Barreiro (próximo a Tabaroa) e Varzinha.

Ontem a Prefeita Aparecida Furtado, Mauricio Freire-presidente do Comitê Gestor do Programa Água Para Todos de Paraibano, Júlio César-Sec. de Agricultura e José Reis-Sec. de Obras, estiveram visitando o local onde será perfurado o poço no Povoado Saquinho  e conversaram com profissionais da J Benevides, empresa de Jupi/PE, que está executando as obras de perfuração dos poços. No retorno à sede a equipe do Governo Municipal foi diretamente ao Restaurante Tocantins e se reuniu com  Elyda Patrono-Eng. Civil da J Benevides para mais detalhes da execução do serviço dos poços.

Os poços serão com 150m de profundidade e compreenderá também a instalação de um reservatório (caixa d’água) de 10.000l com rede de distribuição de água e ligações domiciliares. Com esforço do Vereador Nato para o Povoado Saquinho, Vereadora Elizangela para o Barreiro e da Vereadora Lucimar para o Povoado Varzinha com a parceria de demais vereadores e o empenho de outros membros do Governo de Cidadania e Trabalho, muitas famílias dos referidos povoados do Município Paraibanense receberão água para uso doméstico.

Dona Elaide Gomes, esposa Alberto Gomes (Bertinho do Saquinho), revelou que a água consumida em sua residência era trazida da sede de Paraibano, e disse: “é muito importante, bom demais, pois agora teremos água instalada e isto devemos primeiramente a Deus e ao esforço da Prefeita Aparecida Furtado”.

O Sr. Francisco Alves (Chico Gato), esposo de dona Miliana, Interrogado sobre o benefício que está chegando para todos, respondeu: “me sinto feliz, aqui vai melhorar muito com essa facilidade, em breve água para nosso uso... agradeço a força de Aparecida Furtado, muito obrigado”.

“Gostaria de registrar que o apoio de Aparecida Furtado e dos vereadores foi de fundamental importância para realização desse sonho de diversas famílias... é  uma satisfação muito grande em está fazendo parte da concretização deste sonho, e  parabenizar a todos os envolvidos, muito obrigado”, externou Mauricio Freire-presidente do Comitê Gestor do Programa Água Para Todos.
A busca por isto já vem desde 2013, pois, ainda no início da atual Administração de Aparecida Furtado começou a luta por esses poços com a criação do Comitê Gestor do Programa Água Para Todos de Paraibano.







Maurício Freire-Presidente do Comitê Gestor do Programa Água Para Todos, Aparecida Furtado-Prefeita, Elyda Patrono-Eng. Civil e Júlio César-Sec. de Obras/Foto: Bira da Rádio

terça-feira, 15 de novembro de 2016

CÂMARA DE VEREADORES DE PARAIBANO APROVA PROJETO DE LEI QUE INSTITUI O CÓDIGO SANITÁRIO DE PARAIBANO/MA

Vereador Murilo Ribeiro/Foto Bira da Rádio
 
 
O Projeto de Lei nº 10 do Poder Executivo que trata da criação do Código Sanitário do Município de Paraibano foi aprovado em reunião ordinária na noite da última segunda-feira, 14, na Câmara João Batista Carneiro.
A matéria em pauta que visa reger todos os assuntos relacionados à Vigilância sanitária do Município de Paraibano recebeu voto favorável de todos os vereadores presentes na sessão, os quais foram: Murilo Ribeiro, Francisco Everton, Socorro Lucena, Lucimar Sá, Dênia Sá, Elisângela Teixeira e Francisco das Chagas.
Elinaldo Lopes-diretor da Vigilância Sanitária, os candidatos eleitos a vereadores para o quatriênio 2017 a 2020 Dr. João Marcelo e Denis Nascimento, Claudene Campus-ambientalista, pároco Iran Brito, entre outros assistiram a reunião dirigida pelo vereador   Murilo Ribeiro em função da ausência da presidente dos vereadores Ana Célia ter viajado não ter chegado a tempo de participar do encontro.
Apenas Socorro Lucena, Lucimar Sá e Murilo Ribeiro usaram o microfone, fizeram suas saudações, cumprimentaram todos e consequentemente contentaram sobre a  importância do projeto do Código Sanitário do Município de Paraibano.
 

Auditório da Câmara João Batista Dias Carneiro/Foto: Bira da Rádio

Vereadores Lucimar Sá ao microfone, Socorro Lucena, Murilo Ribeiro e Francisco Everton/Foto: Bira da Rádio

Vereadora Socorro Lucena/Foto: Bira da Rádio

Vírus da zika pode sobreviver horas fora de organismo, diz estudo


Estudo mostra que vírus pode ser transmitido por contato direto com o vírus.

Ainda não há registros de casos de contágio pelo ambiente, diz pesquisa.

Fonte: g1.globo.com/bemestar 
Mais de 500 gestantes passam por exames todos os meses em Jundiaí (Foto: Reprodução/TV TEM)
Estudo divulgado nesta terça mostra que picada de mosquito não é o único meio possível de transmissão do vírus da zika (Foto: Reprodução/TV TEM)

Um estudo divulgado nesta terça-feira (15) nos Estados Unidos mostra que o vírus da zika pode sobreviver por até oito horas fora do organismo e ser transmitido pelo ambiente. Apresentado na tarde desta terça na cidade de Denver, na reunião anual da Associação Americana de Ciências Farmacêuticas (AAPS, na sigla em inglês), o estudo mostrou que o vírus consegue se manter vivo e "altamente contagioso" sobre superfícies duras e não-porosas, e ser transmitido por meio de seringas contaminadas ou em contato direto com feridas na pele.

Porém, o estudo, liderado pelo pesquisador Steve Zhou, mostrou ainda que os desinfetantes mais comuns são "extremamente eficazes" para matar o vírus. De acordo com a AAPS, não existem registros até agora de casos de infecção do vírus pelo ambiente, mas existe um caso documentado de infecção dentro de laboratório.

Os meios mais comuns de transmissão do vírus são por meio de uma picada de um inseto infectado, ou pelo contato direto com uma pessoa infectada.

"O zika pode sobreviver a superfícies duras e não-porosas por até oito horas, possivelmente por mais tempo se o ambiente contém sangue, o que é mais provável de ocorrer no mundo real", afirmou Zhou, segundo um comunicado divulgado pela AAPS.

"A boa notícia é que descobrimos que desinfetantes como o álcool isopropílico e o amônio quaternário são geralmente eficazes em matar o vírus nesse tipo de ambiente, e podem fazer isso em até 15 segundos", continuou ele.

A maior parte dos casos de contágio do vírus acontecem por meio da picada do mosquito Aedes aegypti ou por meio de relação sexual. De acordo com a AAPS, as descobertas do estudo apresentado nesta terça-feira podem ajudar a desenhar medidas de controle da infecção tanto para a população quanto para os profissionais de saúde que atendem os caso ou atuam na pesquisa em laboratórios.

O próximo passo, segundo o pesquisador, é testar os índices de resistência do vírus em superfícies não-porosas no calor, e quais são as melhores formas de eliminar o vírus.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Governo entrega mais 75 viaturas e chega a 423 novos veículos policiais em 2016

Fonte: ma.gov.br

O  governador Flávio Dino entregou mais 75 viaturas novas para as Policias Civil e Militar na tarde desta quinta-feira (10/11). Foto: Gilson Teixeira/Secap
O governador Flávio Dino entregou mais 75 viaturas novas para as Policias Civil e Militar
na tarde desta quinta-feira (10/11). Foto: Gilson Teixeira/Secap

Garantir a segurança pública, combatendo fortemente o tráfico de drogas, a pistolagem e as quadrilhas que cometem crimes violentos tem sido a tônica do Governo do Estado. Para isso, o governador entregou mais 75 viaturas novas para as Policias Civil e Militar na tarde desta quinta-feira (10), em solenidade na Praça Maria Aração. Ao todo, já foram entregues 423 novos veículos, só nos últimos 12 meses, para reforçar a segurança no Maranhão.
 
Este é um número recorde na história do Maranhão, o que impacta diretamente na ampliação da eficácia do sistema de segurança do estado. “É um investimento bastante expressivo neste momento de crise, mostrando que nós acreditamos no trabalho das polícias, que é fundamental para a nossa comunidade. Hoje estamos entregando 75 viaturas, parte para polícia civil e parte para a militar e anuncio aos maranhenses que teremos agora, no começo de 2017, a incorporação de mais mil policias militares, cumprindo nosso compromisso de a todos os anos ampliar os recursos humanos e os recursos materiais das forças policiais”, informou o governador Flávio Dino.
 
 
O  governador Flávio Dino entregou mais 75 viaturas novas para as Policias Civil e Militar na tarde desta quinta-feira (10/11). Foto: Gilson Teixeira/Secap
O governador Flávio Dino entregou mais 75
viaturas novas para as Policias Civil e Militar na
tarde desta quinta-feira (10/11). Foto: Gilson
Teixeira/Secap
As novas viaturas representam mais uma etapa do processo de modernização da infraestrutura do Sistema de Segurança Pública do Maranhão no âmbito do programa ‘Pacto Pela Paz’. Os veículos do tipo pick up (modelos L200 e TrailBlazer) são adaptados com cela de isolamento e rádios comunicadores para reforças as instituições de segurança no enfrentamento à violência em todo território maranhense. Dos 75 veículos, 30 serão destinadas à Polícia Civil e 45 à Polícia Militar, atendendo setores como a ROTAM, COE e o batalhão de choque.
 
São Luís receberá 20 viaturas para a Policia Militar (a serem usadas pelos batalhões, além do Choque, COE, ROTAM, COSAR e as USCs) e oito para a polícia civil. O prefeito Edivaldo Holanda Junior esteve presente na cerimônia de entrega dos veículos e assegura que os benefícios, somadas a outras ações, virão para a população da capital, que ficará mais segura.
 
“Quero cumprimentar o governador Flávio Dino, que muito tem feito em prol da segurança pública da nossa cidade, com um trabalho que será realizado de forma mais intensa a partir da chegada dessas novas viaturas. A Prefeitura de São Luís também tem feito a sua parte, a partir de ações como a melhoria da iluminação pública e da infraestrutura dos bairros, possibilitando que as viaturas cheguem a ainda mais áreas, além de termos investido no combate às drogas e na geração de emprego e renda”, destacou o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior.
 
Já para o interior do estado, serão deslocadas 25 viaturas para a PM e 22 para a polícia civil, reforçando o combate à criminalidade das diferentes cidades do Maranhão. O superintendente da Policia Civil no interior, delegado Dicival Gonçalves, explica que as viaturas estão equipadas para melhorar a atuação das policias, garantindo agilidade e tecnologia de ponta. “Nós agradecemos ao Governo do Estado, que está encaminhando para a superintendência do interior 22 viaturas, que farão deslocamento de presos em 18 delegacias espalhada pelo Maranhão. O que vai otimizar os serviços da polícia judiciária, que é a polícia civil, a que investigativa, somando-se à polícia militar para combater a criminalidade no interior do estado, chegando com carros potentes, que entram em qualquer local de obstáculos”, explicou o delegado.
 
Este é um número recorde na história do Maranhão, o que impacta diretamente na ampliação da eficácia do sistema de segurança do estado. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Este é um número recorde na história do Maranhão, o que impacta diretamente na
ampliação da eficácia do sistema de segurança do estado. Foto: Gilson Teixeira/Secap
Viaturas ajudam na diminuição de crimes
A entrega de mais de 400 viaturas, o investimento em armamento e na valorização policial são fatores que estão contribuindo para a diminuição no número de homicídios no Maranhão em 2016, sobretudo em São Luís. De janeiro a setembro deste ano, o número de crimes letais contra a vida em todo o Estado foi 20% menor que o do mesmo período de 2014. A principal redução ocorreu na cidade de São Luís, onde o número total de crimes violentos letais caiu de 521 em 2014 para 411 este ano.
 
O  governador Flávio Dino entregou mais 75 viaturas novas para as Policias Civil e Militar na tarde desta quinta-feira (10/11). Foto: Gilson Teixeira/Secap
O governador Flávio Dino entregou mais 75
viaturas novas para as Policias Civil e Militar na
tarde desta quinta-feira (10/11). Foto: Gilson
Teixeira/Secap
As lesões seguidas de morte tiveram queda de 71% no acumulado de janeiro a setembro deste ano. Os casos de estupro também seguem trajetória descendente importante. Em setembro, houve 30% menos casos na Região Metropolitana de São Luís. Ao longo deste ano, a queda foi ainda mais significativa: 40% menos casos na comparação com o mesmo período de 2014.
 
Sente a população, mas sente também os profissionais que atuam diariamente no combate à criminalidade. O soldado da PM, Trindade, acredita que as novas viaturas deverão melhorar os serviços prestados e os policias vão, ainda, ficar mais próximo da comunidade. “Com as viaturas se torna mais fácil a agilidade, terão também mais policiais nas ruas, muitos podem até sair do administrativo para ir às ruas devido a quantidade, e a nos tornaremos mais presentes. Onde não tinha viatura, agora vai ter. Vai melhorar em muito”, opinou o policial.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Mais de 61 mil beneficiários do Bolsa Família estão irregulares no MA

 
Cruzamento de dados constatou rendas maiores que as permitidas.
39.244 benefícios serão bloqueados e outros 22.705, cancelados.

Beneficiário entrega cartão do Bolsa Família em São Luís (MA) (Foto: Flora Dolores / O Estado)
Mais de 61 mil benefícios foram bloqueados e cancelados (Foto: Flora Dolores / O Estado)

No Maranhão, 39.244 benefícios do programa Bolsa Família foram bloqueados, enquanto que outros 22.705 foram cancelados por ter sido constatado que a renda das famílias era superior à exigida para a participação no programa. As irregularidades foram descobertas após cruzamento de dados realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).

O cancelamento do benefício foi determinado para famílias que, segundo o pente-fino, têm renda per capta acima de R$ 440. Já o bloqueio foi aplicado nos casos em que o ministério verificou renda familiar per capita entre R$ 170 e R$ 440.

Os cancelamentos e bloqueios serão informados via extrato bancário ou pelo aplicativo de celular do Bolsa Família. O comunicado trará o motivo do corte e os procedimentos que deverão ser tomados. O prazo de regularização será de três meses.

O Bolsa Família é voltado para famílias em extrema pobreza, com renda per capita mensal de até R$ 85,00, e para famílias pobres, com renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00.

Em todo o Brasil
O pente-fino feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) encontrou irregularidades em 1,1 milhão de benefícios do programa Bolsa Família, de acordo com a pasta. As irregularidades representam 7,9% dos 13,9 milhões de benefícios.
 
Ministro Osmar Terra deu entrevista em Brasília para mostrar dados sobre o Bolsa Família (Foto: Bernardo Caram)
Ministro Osmar Terra deu entrevista em Brasília para mostrar dados sobre programa (Foto: Bernardo Caram)

O ministério determinou o cancelamento de 469 mil dos benefícios. Nos outros 654 mil casos em que foram encontradas irregularidades, o governo determinou a suspensão dos pagamentos até que sejam esclarecidos eventuais erros no cadastro dos beneficiários.

Segundo o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, serão realizadas verificações mensais para identificar eventuais fraudes no cadastro do Bolsa Família. Com os benefícios que deixarão de ser pagos após o pente-fino, o governo estima que deixará de ter um gasto anual de R$ 2,4 bilhões.

Com celeridade dos serviços, Barragem do Bacanga deve ser entregue no começo do próximo ano


Obras da barragem serão entregues em janeiro de 2017 e urbanização do local deve ser entregue até março

Fonte: ma.gov.br

Obras seguem em ritmo acelerado e previsão de entrega da barragem é janeiro do próximo ano. Foto: Handson Chagas/Secap
Obras seguem em ritmo acelerado e previsão de entrega da barragem é janeiro do próximo ano. Foto: Handson Chagas/Secap
Cronograma adiantado e homens trabalhando em período integral. O cenário do canteiro de obras da Barragem do Bacanga é bem diferente do encontrado no início do ano de 2015, quando o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), teve que fazer interferências emergenciais na estrutura do local. Com data de entrega para janeiro do próximo ano, a barragem beneficiará moradores da região mais populosa de São Luís, a área Itaqui-Bacanga. Ao todo, serão mais de 130 mil pessoas beneficiadas diretamente.
 
Pádua Rodrigues, engenheiro responsável pela obra, explica que a barragem estava em situação fragilizada e precisou de intervenções urgentes e cuidadosas para não abalar ainda mais a estrutura. “Iniciamos a obra fazendo o reparo na estrutura da ponte e fechando a entrada de água, já que a ponte poderia ruir e a entrada de água alagaria a moradia de mais de 30 mil pessoas que vivem às margens do Bacanga. É um trabalho que envolve desde o fundamento até a urbanização da ponte, fase que deve ficar pronta até março do próximo ano”, explica.
 
Pescador Ribamar Lopes destaca importância da obra para a vida da população da área Itaqui-Bacanga. Foto: Handson Chagas/Secap
Pescador Ribamar Lopes
destaca importância da obra
para a vida da população da
área Itaqui-Bacanga. Foto:
 Handson Chagas/Secap
Seguindo o cronograma das obras, a próxima etapa a ser realizada é a colocação das comportas – peças de ferro que tiveram que ser encomendadas de um fabricante de São Paulo, por conta da complexidade das especificações técnicas –, que chegaram ao Maranhão antes do tempo previsto e ajudam a adiantar o andamento da obra.
 
“Serão duas comportas ensecadeiras e uma vagão. A vagão é a principal, é ela que vai segurar o maior fluxo de água, mas diferente do formado anterior, teremos também as ensecadeiras ou stoplogs, que servirão de retaguarda para, quando for necessário, realizar manutenções na principal. É uma forma de garantir o fluxo de água, levando segurança para os moradores das margens do Bacanga e beneficiando pescadores que tiram o sustento dessas águas”, comenta o secretário-adjunto de Obras Civis da Sinfra, João José.
 
Responsável por prover o acesso viário ao Porto do Itaqui, BR-135 e bairros como Anjo da Guarda, Sá Viana e Vila Embratel, a barragem também tem o papel de regular a entrada de água de um dos mais antigos espelhos d’água de São Luís, interferindo diretamente na altura da maré que chega aos ribeirinhos e na oxigenação da água de uma das áreas mais ricas em peixes e crustáceos da ilha.
 
Ribamar Lopes pesca há 20 anos na área Bacanga e fala da importância do controle da troca de água na barragem. “Todo pescador daqui sabe o horário certo de encontrar determinado tipo de pescado, na cheia ou na seca, a pescaria é garantida. Quando a barragem estiver pronta, a troca de água e a entrada de mais peixes e mariscos vai ajudar no sustento de muitas famílias aqui da área”, conta o pescador, que todos os dias garante o sustento da família com a ajuda das águas da barragem.
Taxista Itaã Costa lembra que o Rio Bacanga é essencial para os moradores da região. Foto: Handson Chagas/Secap
Taxista Itaã Costa lembra que o Rio Bacanga é
essencial para os moradores da região. Foto:
Handson Chagas/Secap
 
O taxista Itaã Costa conta, com emoção, a infância passada às margens do Bacanga. “Passo todos os dias por aqui e recordo que essa já foi a principal fonte de sustento de muitas famílias. Desde o banho nas brincadeiras de criança até o pescado que ia para nossas mesas, era o Bacanga que nos oferecia. Eu e toda a população dessa área vamos ganhar muito com a entrega dessa obra”, afirma.
 
Urbanização 
Em paralelo às obras de recuperação e reforço estrutural dos dois sentidos da ponte e à preparação das comportas, a Sinfra realiza as obras de urbanização da via.
 
Barragem 
A Barragem do Bacanga foi construída na década de 1970 e contava com três comportas em pleno funcionamento. A obra foi realizada para ajudar na ligação rodoviária com o Porto do Itaqui, melhorando a paisagem e viabilizando novas áreas para a expansão urbana de São Luís. Além disso, a construção da barragem resultou na formação de um lago artificial que pescadores e moradores da região costumam utilizar para pescar.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Acordo do Clima de Paris entra oficialmente em vigor nesta sexta-feira


Nova cúpula da ONU deve avançar em detalhes do tratado.

COP 22 começa na segunda-feira (7), em Marrakesh.


Fonte: G1 
Nova Delhi, na Índia, amanheceu nesta segunda-feira (31) com espessa camada de poluição (Foto: Money Sharma / AFP)
Nova Delhi, na Índia, com espessa camada de poluição (Foto: Money Sharma / AFP)

Quase um ano depois da sua aprovação, em Paris, o primeiro acordo vinculante contra as mudanças climáticas que envolve todo o planeta entra oficialmente em vigor nesta sexta-feira (4), mas resta um longo caminho a percorrer para que ele realmente produza efeitos.

O Acordo de Paris, que é destinado a substituir o Protocolo de Kioto em 2020, é o primeiro pacto universal para tentar combater a mudança climática. Ele tem como objetivo manter o aumento da temperatura média mundial "muito abaixo de 2°C", mas "reúne esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5°C", em relação dos níveis pré-industriais.

O acordo foi aprovado por aclamação por representantes de 195 países na COP 21, em dezembro de 2015.

A entrada em vigor ocorre às vésperas da 22ª Conferência da ONU sobre o Clima, que começará na segunda-feira (7)  na cidade marroquina de Marrakesh. Um total de 92 países já ratificaram (aprovaram internamente) o Acordo de Paris.

O limite mínimo de 55 países que representam 55% das emissões mundiais de gases do efeito estufa -- necessário para que o acordo entrasse em vigor -- foi atingido antes do que os especialistas esperavam.

No entanto, a ONU advertiu nesta quinta-feira, como informa a agência AFP, que o planeta deve reduzir "de maneira urgente e radical" suas emissões de gases do efeito estufa para evitar uma "tragédia humana".

"Se não começamos a adotar medidas adicionais a partir de agora, a partir da conferência de Marrakesh, terminaremos chorando ante uma tragédia humana evitável", declarou Erik Solheim, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que publicou seu relatório anual sobre a ação climática global.

Entre os principais países emissores, a Rússia ainda não indicou quando ratificará o acordo. Na Austrália e no Japão, o processo já está em andamento, e na Europa, Polônia, Bélgica, Itália e Espanha ainda devem ratificá-lo em nível nacional.
 
 Laurent Fabius (centro), presidente da COP 21, comemora a aprovação do acordo do clima neste sábado  (Foto: Reuters/Stephane Mahe) 
Laurent Fabius (centro), presidente da COP 21, comemora a aprovação do acordo do clima,em Paris, em 2015  (Foto: Reuters/Stephane Mahe)

Na América Latina, Argentina, Brasil, México, Peru, Costa Rica, Bolívia, Honduras e Uruguai também ratificaram o acordo, entre outros.

"É importante manter a dinâmica de Paris e não se limitar a se parabenizar pela sua mera entrada em vigor", alertou Alden Meyer, especialista da organização americana Union of Concerned Scientists.

Imprecisões
Os negociadores ainda têm trabalho pela frente, porque o texto acordado por consenso em Paris tem muitas imprecisões que devem ficar claras.

"A COP22 deve ser uma conferência de ação e implementação", afirma Tosi Mpanu-Mpanu, porta-voz do grupo de países menos desenvolvidos.

Entre os temas que devem avançar estão a definição das regras de transparência (verificação dos compromissos nacionais), o aumento da ajuda financeira aos países em desenvolvimento, a assistência técnica para a criação de políticas de desenvolvimento "limpo" (energias renováveis, transportes e residências que consomem menos energia, novas práticas agrícolas, etc), e a apresentação de metas nacionais para 2050.

"O mais importante que estará em jogo em Marrakesh é chegar a um acordo sobre uma data limite para decidir as regras de aplicação do Acordo, especialmente as regras de transparência", afirma Laurence Tubiana, a negociadora francesa, acrescentando que "2017 não seria realista, mas 2018 é possível".

As regras de transparência se referem às informações que os países deverão fornecer sobre as medidas adotadas para limitar suas emissões, assim como o avanço das ajudas financeiras públicas.
Paralelamente a uma maior transparência, o acordo se baseia no reforço dos planos de ação de cada país, que vão até 2025 ou 2030.

Ajuda aos mais pobres
O conjunto dos compromissos atuais coloca o planeta em uma trajetória de +3°C, um limiar que implica consequências mais graves que o aumento de 2ºC (meta prevista no acordo), já em si causador de uma agudização dos fenômenos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, inundações e elevação do nível do mar.

"Cada país deve fazer mais, não se pode esperar até 2025 ou 2030", adverte Laurence Tubiana que, como outros especialistas, defende que haja objetivos nacionais mais ambiciosos até 2020.

A questão da ajuda aos países em desenvolvimento continuará sendo um assunto delicado. Dos US$ 100 bilhões prometidos anualmente até 2020, US$ 67 bilhões de fundos públicos já foram anunciados, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Espera-se novos anúncios destinados aos países mais pobres, "que carecem de recursos e conhecimentos para se protegerem de maneira adequada dos efeitos devastadores", destaca Tosi Mpanu-Mpanu.

Por outro lado, em Marrakesh serão medidos os avanços realizados por algumas das 70 coalizões lançadas na COP21 (aliança solar, inovação, práticas agrícolas, sistemas de alerta etc).
Os países africanos esperam muito da Iniciativa para as energias renováveis e dos 10 bilhões prometidos para promover energias verdes no continente.


VEJA PRINCIPAIS PONTOS DO ACORDO DO CLIMA
- Países devem trabalhar para que o aquecimento fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC

- Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano
- Não há menção à porcentagem de corte de emissão de gases-estufa necessária
- Texto não determina quando emissões precisam parar de subir
- Acordo deve ser revisto a cada 5 anos


Acordo inédito
O acordo de Paris foi a primeira vez que se atingiu um consenso global, em um acordo em que todos os países reconhecem que as emissões de gases do efeito estufa precisam ser desaceleradas e, em algum momento, comecem a cair.

Cientistas criticaram a ausência de metas específicas de cortes de emissão para períodos de longo prazo – de 2050 --, mas o acordo deixa em aberto a possibilidade de que essas sejam estabelecidas posteriormente, com "a melhor ciência possível".

O tratado não determina com precisão até quando as emissões precisam parar de subir e começar a cair, mas reconhece o pico tem de ocorrer logo. "As partes do acordo visam atingir um pico global nas emissões de gases de efeito estufa assim que possível, reconhecendo que o pico levará mais tempo para países em desenvolvimento", diz o texto.

O documento ainda conclama os países a "adotarem reduções rápidas a partir de então, de acordo com a melhor ciência disponível, de modo a atingir um equilíbrio entre as emissões antropogênicas por fontes [queima de combustíveis fósseis] e pela remoção por sorvedouros de gases de efeito estufa na segunda metade deste século".

Também está incluído o compromisso de países ricos de garantirem um financiamento de ao menos US$ 100 bilhões por ano para combater a mudança climática em nações desenvolvidas a partir de 2020, até ao menos 2025, quando o valor deve ser rediscutido.

Revisão periódica
O acordo também inclui um mecanismo para revisão periódica das promessas nacionais dos países para rever suas metas de desacelerar as emissões do efeito estufa, que não atingem hoje nem metade da ambição necessária para evitar o aquecimento de 2°C.

Tanto o financiamento quanto a ambição terão de ser revistos de cinco em cinco anos. A primeira reunião para reavaliar o grau de ambição dos cortes é prevista para 2023, mas em 2018 deve ocorrer um encontro que vai debate-las antecipadamente.

A medida é importante, porque as atuais promessas de redução de emissões, conhecidas como INDCs (Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas), ainda não são suficientes para barrar o aquecimento em 2°C. No novo acordo, as INDCs perderam o “I” (de “intended”, ou pretendidas), porque agora não devem mais ser uma intenção, e sim um compromisso.

Compensações
Outro ponto crucial do acordo foi o estabelecimento de um mecanismo de compensação por perdas e danos causados por consequências da mudança climática que já são evitáveis. Muitos países pobres e nações-ilhas cobravam um artigo especial no tratado para isso, e foram atendidos.

Países emergentes lutaram muito durante as negociações contra que fossem obrigados a dar contribuições junto com países ricos. No final, a obrigação ficou apenas com países ricos. "Países desenvolvidos parte do acordo devem fornecer recursos financeiros para auxiliar países em desenvolvimento com relação a mitigação e adaptação", diz texto do acordo. "Outras partes são encorajadas a prover e continuar a prover tal suporte voluntariamente."
 
 Público presente na COP 21 comemora decisão de aprovação do acordo do clima (Foto:  François Guillot/AFP Photo)